As mudanças no Minha Casa, Minha Vida, implementadas em 2023, apresentaram uma nova perspectiva e condições para quem deseja obter os subsídios do Governo Federal.
Se você pensa em comprar um imóvel, entender como funciona o MCMV pode apresentar uma oportunidade para realizar esse investimento. Uma referência nacional para que muitos brasileiros pudessem adquirir uma casa ou apartamento, o programa foi substituído pelo Casa Verde e Amarela — em 2020 —, mas retornou em 2023 com novas regras para o financiamento de imóveis.
Neste artigo, você confere todas as informações atualizadas sobre quais foram as alterações mais recentes e significativas do programa.
A seguir, você lerá sobre:
- O que é o Minha Casa, Minha Vida?
- Quais foram as mudanças no Minha Casa, Minha Vida?
- Como funciona o Minha Casa, Minha Vida?
- Como se cadastrar no Minha Casa, Minha Vida?
O que é o Minha Casa, Minha Vida?
O Minha Casa, Minha Vida é um programa governamental, criado em 2009, com o objetivo de facilitar o acesso à moradia para famílias de baixa renda. Os principais propósitos do programa são:
- diminuição do déficit habitacional do Brasil;
- reforma de residências para melhorar a qualidade de vida dos brasileiros.
O MCMV oferece taxas de juros especiais, subsídios habitacionais e outras condições que auxiliam na compra de casas ou apartamentos. Por isso, o programa tornou-se muito utilizado por pessoas que desejam adquirir um imóvel, mas não possuem renda suficiente para comprá-lo sem auxílio.
Quais foram as mudanças no Minha casa, Minha Vida?
Com o retorno do programa para o Minha Casa, Minha Vida, algumas mudanças foram definidas em 2023, como:
- ampliação das faixas de renda do programa;
- redução das taxas de juros, diminuindo o valor a ser pago no financiamento;
- aumento no valor máximo do subsídio, de R$ 47 mil para R$ 55 mil para as famílias das Faixas 1 e 2.
Continue a leitura para entender como funciona o programa atualmente e como essas mudanças são aplicadas na prática.
Como funciona o Minha Casa, Minha Vida?
O Minha Casa, Minha Vida apresenta oportunidades de financiamento de imóveis para diferentes faixas de renda.
Para as famílias que participam da faixa 1, também é possível adquirir unidades habitacionais subsidiadas, ou seja, imóveis construídos pelo governo.
Também é importante destacar que os valores apresentados em cada faixa não consideram benefícios recebidos do governo, como bolsa família, seguro-desemprego, entre outros.
O pagamento das parcelas deve ser realizado mensalmente e possuem um valor mais acessível, feito especialmente para os beneficiários do Minha Casa, Minha Vida.
Na compra de imóveis, os participantes do programa também podem fazer o uso do Fundo de Garantia do Tempo de Serviço (FGTS).
Minha Casa, Minha Vida: zona rural
Agora, para os residentes da área rural, as divisões de faixa de renda apresentadas são diferentes, sendo:
- faixa rural 1: renda familiar bruta anual de até R$31.680;
- faixa rural 2: renda familiar bruta anual de R$ 31.680,01 até R$ 52.800;
- faixa rural 3: renda familiar bruta anual de R$ 52.800,01 até R$ 96.000.
Quais são os benefícios do programa?
Um dos principais benefícios do programa Minha Casa, Minha Vida é a democratização do acesso à moradia para todos os brasileiros. Em 2019, o déficit habitacional no país era de 5,8 milhões de domicílios, segundo a Fundação João Pinheiro.
Com a oferta de subsídios para a compra de imóveis e taxas de juros menores, o MCMV apresenta oportunidades facilitadas para que mais pessoas possam comprar uma moradia e diminuir o déficit.
Além da construção de imóveis, o programa possui linhas de ação para o financiamento de imóveis novos ou usados, melhorias habitacionais, regularização fundiária — oferta de títulos de propriedade — e locação social — auxílio para famílias em situação de vulnerabilidade.
Quem pode ser beneficiado pelo programa?
O Minha Casa, Minha Vida beneficia famílias que residem em áreas urbanas com renda bruta mensal de até R$ 8 mil e famílias que residem em áreas rurais com renda bruta anual de até R$ 96 mil.
Além disso, o MCMV também prioriza famílias:
- em situação de rua;
- com mulheres como as principais responsáveis;
- que possuem pessoas com deficiência, idosos, adolescentes e crianças na unidade familiar;
- em situação de risco;
- em áreas de emergência;
- em deslocamento involuntário por conta de obras governamentais.
Como o valor do subsídio é calculado?
O subsídio é um valor descontado do preço total do imóvel. No caso do Minha Casa, Minha Vida, os valores dos subsídios são fixos, variando segundo a faixa em que a família está inclusa e o imóvel em questão.
Por isso, para descobrir o valor do subsídio e entender quais são os benefícios que podem ser utilizados para a compra, é preciso realizar o cadastro no programa.
Como se cadastrar no Minha Casa, Minha Vida?
As pessoas que participam da faixa 1 e desejam obter uma unidade habitacional subsidiada precisam entrar em contato com a Prefeitura do seu município para realizar o cadastro único, sem nenhum custo.
Para as famílias que desejam realizar a aplicação no programa Minha Casa, Minha Vida para a compra de imóveis podem realizar uma simulação de financiamento no site da CAIXA. Feito o cadastro, a CAIXA deve realizar a avaliação da situação financeira da família para definir se é possível que ela seja contemplada pelo programa.
Minha Casa, Minha Vida: documentos necessários
De acordo com a CAIXA, os documentos necessários para se inscrever no Minha Casa, Minha Vida são:
- identidade ou outro documento oficial que conste foto e filiação;
- identidade de estrangeiro, quando for o caso;
- CPF ou documento oficial;
- Comprovante de endereço (para se enquadrar no MCMV, é preciso morar na região urbana há, pelo menos, um ano, ou em área limítrofe);
- comprovante de renda, para que a imobiliária consiga assegurar a renda;
- certidão de casamento, certidão de nascimento — se solteiro — ou de união estável no modelo da CAIXA.
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